Povo pede CPI do FORO DE SÃO PAULO

Povo pede CPI do FORO DE SÃO PAULO
CPI do FORO JÁ!!!!!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Integração da AL e Haiti pautam reunião do Foro de São Paulo


Começou nesta quarta-feira (12) e termina na quinta (13), o Encontro Regional Cone Sul do Foro de São Paulo, espaço que reúne as forças de esquerda da América Latina e do Caribe. O Foro é promovido pela Frente Ampla, organização política a que pertence o presidente uruguaio, Tabaré Vasquez. Na pauta estão os temas do processo de integração Latino Americano, o Mercosul e as operações das Forças de Paz da ONU no Haiti.


Participam do evento 16 organizações e partidos políticos do Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai. Do Brasil, participam Ronaldo Carmona, da Comissão de Relações Internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, representando o Partido dos Trabalhadores (PT) e Renato Simões, da Executiva do PT.

Carmona fez um informe sobre a situação brasileira e as perspectivas do governo Lula na manhã desta quarta em nome da delegação brasileira. Ele destacou os logros e limitações do primeiro mandato de Lula e descreveu as condições de forte embate com as forças de direita em que se deram as eleições de 2006.

Carmona também situou a conformação de uma ampla coalizão de sustentação do governo e o lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) como fatos novos importantes no ano de 2007.

O representante do PCdoB destacou ainda, a guisa de perspectivas, a necessidade de o governo ousar mais numa agenda mudancista, que se daria com a realização de seis grandes reformas estruturais progressistas (a política, agrária, urbana, educacional, tributaria e da mídia) como formas de avançar na estruturação de um projeto nacional de desenvolvimento.

Integração

Pela tarde, um painel debateu a situação do Haiti, país caribenho com a presença de tropas da ONU, formadas por soldados do Brasil, Bolívia, Uruguai, Chile e Argentina – países em que partidos membros do Foro de São Paulo participam dos governos. Nesta quinta (14) deverá ser aprovada uma resolução consensual sobre o tema.

O debate prosseguirá na quinta com a avaliação do atual estágio da integração sul-americana. O debate ocorre pouco antes da realização da reunião semestral dos presidentes dos países do Mercosul, que estarão reunidos na próxima segunda, também em Montevidéu. Os partidos do Foro aprovarão também uma carta aos presidentes, na qual se defenderá o aprofundamento do Mercosul.

O Congresso da Frente Ampla, que deverá reunir cerca de dois mil delegados, se inicia com o término do Foro na quinta. O PCdoB participará do Congresso como convidado.


sábado, 8 de dezembro de 2007

Lula exalta a esquerdização da AL e lembra países sob a influência do Fórum de São Paulo

Sexta-feira, Dezembro 07, 2007
Lula exalta a esquerdização da AL e lembra países sob a influência do Fórum de São Paulo
Por Ricardo Brandt, no Estadão. Volto depois:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que não haverá integração entre os países do Mercosul se os mais fortes economicamente, como Brasil e Argentina, não fizerem concessões para os menores. Ele defendeu o avanço das esquerdas na América do Sul e Central e elogiou publicamente os colegas Hugo Chávez, da Venezuela, e Evo Morales, da Bolívia, que se envolveram em recentes conflitos diplomáticos com o Brasil. “Ficam de um lado uns países achando que a Argentina é um país imperialista. De outro lado os companheiros da Bolívia e do Paraguai tratando o Brasil como imperialista. Obviamente que tem de ser assim, porque nós não fazemos aquilo que tem de ser feito em política internacional. Nós temos de ceder para esses países menores poderem crescer.”

Num discurso descontraído, mas repleto de citações históricas, que durou 45 minutos no evento de encerramento do Encontro de Governadores da Frente Norte do Mercosul, Lula surpreendeu a todos. Iniciou seu discurso lembrando o Fórum de São Paulo, primeiro encontro promovido na América Latina entre as esquerdas. “Lembro como se fosse hoje, só da Argentina tinha 13 organizações políticas de esquerda que não se conversavam. A única coisa que os unia era o Maradona.”

Segundo ele, a partir dali começou uma revolução das esquerdas na América do Sul que agora caminha para a América Central. “O que aconteceu na América do Sul é um fenômeno político que possivelmente os sociólogos levarão um tempo para compreender, porque foi tão rápida a mudança”, afirmou.
(...)
“E hoje vemos que o que aconteceu na América do Sul está se espraiando pela América Central e para a América Latina”, disse, sob aplausos - citando as eleições na Guatemala, no Panamá e as possibilidades da esquerda em El Salvador.
(...)

O presidente defendeu Chávez e Morales. Lembrou o episódio da nacionalização do gás na Bolívia como exemplo de concessão a ser feita nas relações entre países. “Estava em época de eleição quando o Evo Morales quis nacionalizar o gás dele e eu disse: ‘o gás é do Evo e ele está correto em nacionalizar, o gás é uma matéria prima e a única coisa que a Bolívia tem’.”
Assinante lê mais aqui


Voltei
Eis aí. Já falei aqui muitas vezes do Fórum de São Paulo, como vocês sabem e podem achar em arquivo. Lula é seu fundador. Seu braço esquerdo na tarefa é Marco Aurélio Garcia, o assessor para assuntos internacionais. Os narcoguerrilheiros das Farcs, que seqüestram, torturam e matam pessoas, têm assento no tal fórum. A mãe da colombiana Ingrid Betancourt disse que pediria a ajuda de Lula para libertar a filha. Talvez logre sucesso. Em certa medida, Lula e as Farc são companheiros. No Fórum de São Paulo, ao menos, eles são.

A grande imprensa fecha os olhos para o fórum. Faz de conta que ele não existe. Que tudo não passa de um delírio, sei lá, do Olavo de Carvalho e meu. Agora, vejam aí, estamos delirando, então, em companhia de Lula. Eu entendo: os empiristas querem saber onde fica o fórum, qual é seu endereço, qual é a sua sede. É gente que também pediria o endereço e o CEP da “Escola de Frankfurt”... O Fórum não é um lugar. É uma reunião ambulante, um acordo, um alinhamento, um entendimento.

Quem está no Fórum? Pois não. Além dos brasileiros PT e PC do B, integram o grupo os seguintes democratas:
Movimento de Esquerda Revolucionária (Colômbia), Partido Comunista Colombiano, Exército de Libertação Nacional (Colômbia), Forças Armadas Revolucionarias de Colômbia, Partido Comunista de Cuba, Partido Comunista da Argentina, Movimento Clement Payne (Barbados ), Partido Comunista da Bolívia, Partido Comunista do Chile, Partido Socialista do Chile, Partido Popular Costa-Riquenho, Partido Trabalhista de Dominica, Partido de Libertação Dominicano, Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (El Salvador), União Revolucionária Nacional da Guatemala, Aliança do Povo Trabalhador (Guiana), Partido do Trabalho (México), Partido Socialista Popular (México), Partido da Revolução Democrática (México), Frente Sandinista de Libertação Nacional (Nicarágua), Partido Comunista Paraguaio, Partido Pátria Livre (Paraguai), Partido Comunista Peruano, Partido Socialista do Peru, Partido Nacionalista Porto-riquenho, Frente Socialista (Porto Rico), Movimento de Independência Nacional Hostosiano (Porto Rico), Federação Universitária Pró-Independência de Porto Rico, Frente Ampla (Uruguai), Partido Comunista do Uruguai, Partido Socialista do Uruguai, Tupamaros (Uruguai), Partido Comunista da Venezuela.

É isso aí. Permitam-me aqui reproduzir um texto do dia 18 de janeiro do ano passado. Trata justamente da relação entre Lula e Hugo Chávez:

Há uma visão crítica, mas inocente, no Brasil sobre as relações entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez. De certo modo, é a mesma que dita o rumo da política do Departamento de Estado dos EUA para a América Latina, embora com acento diverso. Explico-me. Por aqui, dizem alguns setores que o petista se mostra um tanto incomodado com a saliência do colega venezuelano. Os mais pessimistas afirmam mesmo que ele está sendo engolido pela propaganda do outro.

O governo americano, por sua vez, também vê uma contradição, mas acredita num Lula virtuoso em contraste com um Chávez vicioso. Tudo conversa mole. Chávez é um dado da equação do petismo na política externa. Por mais porralouca, falastrão e irresponsável que seja — e ainda que isso atrapalhe um pouco o petista —, ele terá sempre valor instrumental para Lula, e não o contrário. E a razão é simples: o tamanho das duas economias. A Venezuela não lideraria a América Latina ainda que fosse governada pela Razão encarnada.

Os eventos de hoje sobre o Mercosul não deixam a menor dúvida sobre o que estou dizendo. Lula discursou numa estrovenga chamada Fórum Consultivo de Municípios Estados Federados e Províncias e Departamentos do Mercosul, realizado nesta quinta-feira, um dia antes da Cúpula do Mercosul. É uma espécie de prévia da cúpula da amanhã. E fez uma defesa veemente da diversidade no bloco. Em palavras mais precisas: quer a entrada da Bolívia “bolivarianizada” no grupo, fazendo-lhe concessões, como a não obrigatoriedade de adotar a TAC (Tarifa Externa Comum). (...)

Eu quero apenas tudo o que preciso. Nós só iremos consolidar a integração no dia que percebermos que, sozinhos, os países das Américas do Sul e Latina não terão como crescer”, afirmou Lula, o generoso, ainda ecoando aquela fábula da borboleta... Não podemos deixar escapar um detalhe. O Apedeuta destacou o que chamou “integração social” do Mercosul e lembrou que o continente já tem hoje um “perfil político diferente”. A quem ele estava se referindo? Chávez, seu aliado, acaba de anunciar a opção pela ditadura escancarada na Venezuela, com a nacionalização de empresas. O presidente do Equador já avisou que vai fazer uma Constituinte. Evo Morales põe seus baderneiros para depor governadores adversários. Lula vê nisso tudo um avanço.

Eis a visão “crítica e inocente”: supõe-se que esses movimentos poderiam criar algum constrangimento ao Brasil. Não criam. Na prática, eles são estimulados pelo PT. Não se enganem: não se tomam medidas de nacionalização de empresas no continente — especialmente de uma empresa brasileira, como foi o caso da Petrobras na Bolívia — sem que isso seja previamente comunicado a Brasília. A suposição de que Lula seja um idiota a levar passa-moleque de Chávez é só a reiteração de um erro antigo de alguns setores que lhe fazem oposição.

Amorim
“É natural que aqueles todos que podem ser chamados de mercocéticos ou mercocríticos se enfureçam cada vez que acontece algo como a adesão da Venezuela ao Mercosul. Porque eles percebem que o bloco está se fortalecendo. Mais uma vez, vejo que essa visão tem enorme importância geopolítica e geoeconômica. O Mercosul é hoje o grande bloco da América do Sul e quer convergir com os outros". Eis aí. Trata-se Celso Amorim discursando na abertura da reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC), instância decisória do bloco composta por chanceleres e ministros da Fazenda.

É o mesmo ministro que afirma que as medidas de nacionalização de Chávez são positivas para o Brasil. Dando uma aula de pragmatismo, este iluminado afirmou faz dois dias que ao Brasil não cabe se interessar por este ou aquele aspecto de seus parceiros. O que interessava, sugeriu, era que o resultado final fosse bom para o país. É como estamos nos preparando para nos tornar imperialistas, rá, rá, rá.

Chávez
Os jornais estão dizendo que Chávez está vindo injetar ideologia ao Mercosul, envenená-lo, contaminá-lo. Estamos aqui para descontaminá-lo do neoliberalismo." É o presidente da Venezuela ao falar com a imprensa brasileira. Ele fala cada vez mais de si mesmo na terceira pessoa, alternando com o plural majestático.

Lula é o principal fundador do Foro de São Paulo, a entidade que reúne esquerdistas de toda América Latina — ainda que o receituário mude de país para país. O foro já está no poder no Brasil, no Uruguai, no Equador, na Venzuela, na Bolívia, em um bom pedaço da Colômbia (com as Farc), na Nicarágua... Haverá a revolução comunista latino-americana? Ora, deixemos de besteira. Haverá a progressiva “contaminação”, para usar um termo de Chávez, da democracia por práticas autoritárias. Em alguns casos, por ditaduras. Ainda que com sotaque virtuoso — como, aliás, as ditaduras sempre têm.

Lula é chefe desse movimento, não seu mero caudatário. E, sendo assim, o Brasil não está imune ao risco.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Lula e a Farc

2 DE DEZEMBRO DE 2007 - 14h41

Política colombiana apóia mediação de Lula com as Farc 


A ex-candidata à vice-presidência colombiana Patricia Lara respaldou, neste sábado (1), a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mediar a busca por um acordo com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Para Patricia, a mediação brasileira poderia encerrar o mal-estar entre o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, e Álvaro Uribe, da Colômbia.


A colombiana se mostrou partidária da idéia do senador Juan Manuel Galán, que propôs uma reunião urgente entre Uribe, Chávez e Lula. "Lula é uma figura mais comedida”, disse a política. “Ele pode gozar de mais confiança de Uribe. Não sei se tem a confiança das Farc, mas de qualquer maneira é uma figura da esquerda democrática que pode ser muito respeitada.” 

 

Patrícia — que concorreu à vice-presidência da Colômbia em chapa formada com Carlos Gaviria Díaz, do opositor PDA (Pólo Democrático Alternativo), nas eleições presidenciais de 2006 — acredita que o papel de Lula pode ser vital para reaproximar Uribe e Chávez. 

 

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta sexta-feira que o Brasil só intermediará na crise diplomática entre Colômbia e Venezuela se ambos pedirem. O chanceler também lembrou uma passagem similar nas tensas relações bilaterais dos dois vizinhos em 2004, quando Lula se reuniu, primeiro separadamente com Uribe e Chávez, e depois com ambos. 

 

"Vamos ajudar a apaziguar os ânimos, mas só se (a mediação) for pedida pelos dois lados. Não vamos oferecer porque é melhor dar um tempo para o entendimento entre as partes, agora até poderia complicar as coisas", acrescentou. 

 

A crise nas relações da Colômbia e Venezuela começou na semana passada pelo mal-estar produzido em Chávez pela decisão de Uribe de pôr fim na sua mediação para um acordo humanitário que conduza à libertação de 45 seqüestrados pela guerrilha das Farc, em troca de cerca de 500 rebeldes presos.

 

domingo, 7 de outubro de 2007

Farc,membro ativo do Foro de São Paulo


30 de Julio de 2007
Compañeros Mesa Directiva del Grupo de Trabajo del Foro de Sao Paulo
Compañeras y compañeros:
Nos reunimos en un momento muy importante para el avance político y social de nuestro Continente. Los triunfos de Nicaragua y Ecuador nos muestran la decisión tomada por los pueblos, de no permitir a las clases dominantes y minoritarias que sigan gobernado nuestros países, atropellando a los más débiles, entregando nuestras riquezas a las empresas multinacionales y pisoteando nuestra soberanía.
La consolidación de las revoluciones cubana, venezolana y boliviana nos aseguran que el futuro de América Latina y el Caribe se encamina por los cambios en beneficio de los pueblos.
Nuestra querida Colombia está enferma, los gobierno de los últimos decenios, han destruido todo lo que una democracia burguesa puede mostrarle al mundo, las instituciones están en crisis, el Ejecutivo es sindicado de paramilitarismo y narcotráfico, el presidente Uribe figura en el puesto número 82 del cartel de Medellín, el Vicepresidente Francisco Santos ha sido acusado por los capos del narcotráfico de pedir escuadrones de la muerte para Bogotá. El Ministro de Defensa, Juan Manuel Santos ha sido acusado de contactos con los jefes paramilitares para cometer crímenes y dar un golpe de Estado a su compinche Ernesto Samper Pisano. Gobernadores, Alcaldes e Inspectores están siendo llamados a juicio y ya han condenado a muchos por los delitos que han cometido contra la población.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O povo canta o hino nacional com as FFAA.


No encerramento da passeata em São Paulo,o povo
cantou o hino nacional em frente ao quartel do Ibirapuera.
Verás que um filho teu não foge a luta....

O sentimento do povo brasileiro


O sentimento do povo sai do virtual e invade as ruas do país,basta de corrupção.

domingo, 23 de setembro de 2007

A farc e o governo Lula

Folha de S.Paulo - Como tem sido o contato entre as Farc e o governo do Brasil?

Reyes - Agora, nenhum. Estamos muito interessados em um contato direto, porque as Farc têm como política estabelecer relações políticas com governos, para explicar a eles que temos uma política que consiste em não realizar operações militares fora do território colombiano.

Folha de S.Paulo - Qual é a sua avaliação do governo Lula?

Reyes - Tenho muita esperança em que o governo Lula se transforme num governo que tire o povo brasileiro da crise. Lula é um homem que vem do povo, nos alegramos muito quando ele ganhou. As Farc enviaram uma carta de felicitações. Até agora não recebemos resposta.

Folha de S.Paulo - Vocês têm buscado contato com o governo Lula?

Reyes - Estamos tentando estabelecer --ou restabelecer-- as mesmas relações que tínhamos antes, quando ele era apenas o candidato do PT à Presidência.

Folha de S.Paulo - O sr. conheceu Lula?

Reyes - Sim, não me recordo exatamente em que ano, foi em San Salvador, em um dos Foros de São Paulo.

Folha de S.Paulo - Houve uma conversa?

Reyes - Sim, ficamos encarregados de presidir o encontro. Desde então, nos encontramos em locais diferentes e mantivemos contato até recentemente. Quando ele se tornou presidente, não pudemos mais falar com ele.

(leia na integra)

Lula ofrece Brasil para acoger la reunión de Chávez con las FARC

El mes pasado, el presidente venezolano, Hugo Chávez, se ofreció como mediador entre las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) y el Gobierno de Álvaro Uribe. La guerrilla pretendía reunirse con Chávez en una zona despejada de Colombia, pero Uribe se negó. Ayer, el presidente brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva, en una reunión con su homólogo venezolano en Manaos, ofreció el territorio brasileño para la cita. La clásica rivalidad entre Lula y Chávez tiene esta vez la paz en Colombia como telón de fondo.

sábado, 4 de agosto de 2007

quinta-feira, 26 de julho de 2007

A farc agradece ao Governo do PT





30 de Abril de 2007

Carta Abierta

Comandante Raúl Reyes
Al Gobierno del Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Al Comité Nacional para los Refugiados (CONARE)
A la Comisión Brasileña de Justicia y Paz (CBJP)
A los (as) Ilustres Ministros (as) del Supremo Tribunal Federal
A la Procuraduría General de la República
A innumerables personalidades de la vida política, social y cultural
A las Organizaciones de Derechos Humanos, Sindicales, Movimientos Sociales y Partidos Progresistas
A los Partidos Comunistas y militantes revolucionarios de diversas tendencias y nacionalidades
A los integrantes y simpatizantes de las FARC en el mundo
Al Pueblo del Brasil.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

O que é o Foro de São Paulo?

O que é o Foro de São Paulo?
31 de julho de 2006
por Alejandro Peña Esclusa em 16 de outubro de 2002


Resumo: Alejandro Peña Esclusa, presidente da Força Solidária - que organizou as passeatas-monstro contra Hugo Chávez - denuncia: o Foro de São Paulo vive de narcotráfico, seqüestro, assalto a banco e roubo de gado.


Interrogado pelos jornalistas, Raúl Reyes, líder guerrilheiro colombiano, admitiu em sua recente visita à Venezuela que as FARC formam parte do chamado Foro de São Paulo. Vejamos a que se referia.


Depois da queda do Muro de Berlim em 1989 e da derrubada do comunismo na ex-União Soviética, Fidel Castro decidiu substituir o apoio que recebia do Bloco Oriental pelo de uma transnacional latino-americana.


Aproveitando o poder parlamentar que tinha o Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, Fidel Castro convocou em 1990, junto com Luis Inácio “Lula” da Silva, todos os grupos guerrilheiros da América Latina a uma reunião na cidade de São Paulo. Além do próprio PT e do Partido Comunista de Cuba, acudiram ao chamado o Exército de Libertação Nacional (ELN) e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC); a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da Nicarágua; a União Revolucionária Nacional da Guatemala (URNG); a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador; o Partido da Revolução Democrática (PRD) do México; e várias dezenas mais de grupos guerrilheiros e partidos de esquerda da região que iam se juntando ao longo dos anos, como o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) do México. Alí decidiram formar uma organização que se auto-denominou Foro de São Paulo.


Para dirigi-lo centralizadamente, criaram um Estado Maior civil, dirigido por Fidel Castro, Lula, Tomás Borge e Frei Betto, entre outros, e um Estado Maior militar, comandado também pelo próprio Fidel Castro, o líder sandinista Daniel Ortega, e no qual tem um papel importante o argentino Enrique Gorriarán Merlo. Gorriarán Merlo foi fundador do Exército Revolucionário do Povo (ERP) e posteriormente do Movimento Todos pela Pátria (MTP). Gorriarán Merlo é o autor do ataque terrorista de janeiro de 1989 ao regimento de infantaria La Tablada, em Buenos Aires, no qual morreram 39 pessoas, e foi quem encabeçou a esquadra que assassinou Anastasio Somoza em Assunção, Paraguai, em setembro de 1980. Gorriarán Merlo também organizou a maquinaria militar do Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA), o mesmo que há três anos e meio tomou a residência do embaixador japonês em Lima.


O Foro de São Paulo tem um sistema de comunicação permanente, e até produz uma revista trimestral própria, denominada América Livre. Estabeleceu uma forma sólida e permanente de financiamento, baseada em sequestro, roubo de gado, cobrança de impostos, assaltos a bancos, pirataria, narcotráfico e demais atividades ilegais que rotineiramente praticam os grupos guerrilheiros na América Latina.


Tendo em vista que o marxismo dos anos sessenta já estava caduco e desprestigiado, os diretores do Foro de São Paulo decidiram adotar formalmente diversos disfarces: um foi o do indigenismo, ou a suposta luta pelos direitos dos indígenas, para encobrir a formação de grupos guerrilheiros (Exército Zapatista de Libertação Nacional), e também a promoção do separatismo, argumentando que os territórios ocupados pelas tribos indígenas são próprios e não do Estado nacional. Outro foi o do ecologismo radical que, alegando a proteção do meio ambiente, justificou a ação de terroristas que obstaculizaram o avanço do Estado em obras públicas de infraestrutura como rodovias e tensão elétrica. E finalmente, o de uma versão extremista da chamada Teologia da Libertação (Frei Betto, Leonardo Boff, Paulo Evaristo Arns), com o objetivo de dividir a Igreja Católica e justificar a violência com argumentos supostamente cristãos.


Segundo um informe da AP, datado em Montevidéo, Hugo Chávez se inscreveu no Foro de São Paulo em 30 de maio de 1995. Isto foi confirmado por Pablo Beltrán, líder do ELN, em uma entrevista realizada pela Globovisión em 17 de novembro de 1999.



Financiamento do narcotráfico


Há quatro anos o investigador colombiano Jesús E. La Rotta publicou um livro intitulado As Finanças da Subversão Colombiana, no qual revela os resultados de suas investigações sobre as fontes de financiamento das FARC, do ELN e do EPL.


Fazendo uso de numerosos gráficos e tabelas, La Rotta identifica seis formas ou modos gerais por meio dos quais os guerrilheiros colombianos obtêm entrada de dinheiro, a saber: a extorsão em menor escala, como os impostos, o bilhete e a cobrança de pedágios, de onde obtêm um total de 1.030 milhões de dólares ao ano; a extorsão em grande escala a empresas nacionais e multinacionais nos diversos setores como o petroleiro, agrícola, pecuário, industrial, comercial e financeiro, de onde arrecadam 5.270 milhões de dólares anuais; o abigeato ou roubo de gado, de onde recolhem 270 milhões de dólares anualmente; os assaltos, por meio dos quais conseguem 400 milhões de dólares ao ano; a pirataria, seja terrestre, fluvial, marítima ou aérea, que lhes rende 150 milhões de dólares em depósitos anuais e, finalmente, o narcotráfico, de onde obtêm 1.130 milhões de dólares ao ano. Tudo isso soma oito mil duzentos e cinquenta (8.250) milhões de dólares ao ano, cifra muito superior aos orçamentos de todas as Forças Armadas Nacionais de todos os países andinos.


Todavia, La Rotta admite que se tratam de cifras de 1994, e explica que “os grupos subversivos, em particular as FARC e o ELN, entraram em franco processo de substituição dos cartéis da droga desmantelados e que, cumprido tal processo, se fechará o círculo do enriquecimento quando incorporarem em plenitude o produto global do narcotráfico, que pode representar-lhes depósitos de dinheiro superiores”.


Poucos meses depois de haver-se publicado o livro de La Rotta, saiu o livro O Cartel das FARC, elaborado por major colombiano Luis Alberto Villamarín Pulido, o qual alega que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia constituem o terceiro e mais poderoso cartel das drogas.


Embora já existissem provas da vinculação do ELN e das FARC com o narcotráfico, os documentos retidos em 31 de janeiro de 1996 das quadrilhas 14 e 15 das FARC, por tropas da Brigada 12 em Paujil (Caquetá), comprometem ainda mais os guerrilheiros com o tráfico de drogas: aparecem as frequências de VHF e inúmeros telefonemas dos capos do Cartel de Cali, assim como atas de reuniões entre as FARC e os narco-traficantes.


O livro está cheio de afirmações impressionantes, como esta: “A infraestrutura do cartel das FARC tem todos os elementos de organização e controle próprios dos bandos de mafiosos que inundam o mundo civilizado com o tráfico ilícito de cocaína, com o agravante de que ameaçam camponeses, envolvendo-os com as milícias bolivarianas e o partido comunista clandestino. A ação dos delinquentes do cartel das FARC ultrapassa as fronteiras nacionais”.


Leia também o artigo de Graça Salgueiro, em Midia sem Máscara, entitulado O Mercosul e o Foro de São Paulo: http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=5102

Fonte: MídiaSemMáscara.org

Dez regras da cartilha para implantar uma DITADURA pela via “pacífica”

Dez regras da cartilha para implantar uma DITADURA pela via “pacífica”
29 de novembro de 2006

Do Observatório da Inteligência


É bastante oportuna a republicação desta matéria, com o alerta de que as regras estão sendo cumpridas à risca. Confira:

Recordar é viver! Em 2002, às vésperas da posse de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República, com base em recomendação que veiculou pelo Foro de S. Paulo e de intenções sobre o governo que se instalaria, foi difundido o seguinte decálogo que facilitaria a aplicação das teorias de Gramsci.


Controlar politicamente o Judiciário;
Desmoralizar o Congresso;
Amordaçar o Ministério Público;
Arrochar a coleta de impostos de toda a ordem;
Valer-se de dossiês para impor a vontade a banqueiros, empresários e adversários políticos;
Direcionar a produção artística e cultural; controlar a imprensa e a internet;
Instalar núcleos de ativistas em todos os órgãos da administração pública;
Promover a instabilidade no campo;
Desmoralizar e desmantelar as Forças Armadas, criando forças paralelas e
Desarmar a população.


O respeitável leitor poderá confirmar com as suas leituras e visão histórica como o decálogo vem sendo cumprido e, aos poucos, a Técnica da Inconscientização vem silenciando as mentes das verdadeiras elites responsáveis pelo destino da nossa Pátria, palavra esta que não faz parte do sentimento e da cultura daqueles que, no silêncio de gabinetes, buscam aliados para se legitimarem no poder com o objetivo de achatar a sociedade e impedir a liberdade das sociedades que se compõem de extratos diferentes no âmbito político, econômico e social.

O debate das candentes questões nacionais só se realiza durante campanhas às eleições gerais. Após os pleitos o universo de debates silencia. Os líderes de opinião se apagam. As entidades de massa crítica (sindicatos patronais e outros) se retraem para se adequar às mudanças e interesses. Assim, os governantes calam a opinião pública e impõem, com a “arte do poder” das relações com os parlamentos e a justiça nomeada, o processo de expropriação econômica e moral da sociedade que se silencia e que tem como poucos defensores do legítimo interesse social a IMPRENSA e o Ministério Público em todos os níveis, hoje, visados pelo mais alto magistrado da nação, o presidente da república.

sábado, 14 de julho de 2007

terça-feira, 10 de julho de 2007

CONHEÇAM O PROJETO DE PODER DO PT

O Foro de São PauloAnatoli Oliynik (*) (08Out06)Em junho de 1988 foi realizada a 19ª Conferência do Partido Comunista da União Soviética. Naquela oportunidade debateram-se os caminhos da “Perestroika” de Mikhail Gorbachev, e já se vislumbrava a eminente queda do Muro de Berlim, que efetivamente ocorreu em 9/11/1989.Após a queda do Muro e da derrubada do comunismo na ex-União Soviética, Fidel Castro decidiu substituir o apoio de recebia do Bloco Oriental pelo de uma transnacional latino-americana.Aproveitando o poder parlamentar que tinha o Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, Fidel Castro, com o apoio de Luis Inácio “Lula” da Silva, convocou todos os grupos guerrilheiros da América Latina para uma reunião na cidade de São Paulo. Acudiram ao chamado de Fidel e Lula, além do próprio PT e do Partido Comunista de Cuba, o Exército de Libertação Nacional (ELN), as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da Nicarágua, a União Revolucionária Nacional da Guatemala (URNG), a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador, o Partido da Revolução Democrática (PRD) do México; e várias dezenas de grupos guerrilheiros e partidos de esquerda da região.Fidel e as esquerdas latino-americanas haviam perdido seu tutor financeiro e ideológico que era a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), capitaneada pela Rússia. Era preciso, portanto, articular a criação de um organismo que pudesse manter viva a “chama ideológica marxista-leninista” no Brasil e na América Latina, bem como orientar e coordenar as suas ações no Continente.E assim nasceu o Foro de São Paulo. Uma coalizão de partidos comunistas, socialistas e de esquerda, além de guerrilhas e guerrilheiros do continente.Muito embora o Foro de São Paulo tenha nascido em 1990, ele foi concebido em janeiro de 1989, por ocasião da reunião de cúpula do Partido Comunista de Cuba e o PT do Brasil.Nessa oportunidade foi estabelecido que, se Lula não ganhasse as eleições em novembro de 1989, deveria ser formada uma organização para coordenar as ações de toda a esquerda continental e que a liderança do processo caberia a Luiz Inácio Lula da Silva.A criação do Foro foi decidida pelo presidente de Cuba, Fidel Castro, e organizada por Luiz Inácio “Lula” da Silva, atual presidente do Brasil. O primeiro encontro aconteceu na cidade de São Paulo no Hotel Danúbio, em julho de 1990. Nessa época ainda não tinha esse nome. O nome “Foro de São Paulo” foi adotado na segunda reunião realizada na cidade do México, em junho de 1991, quando reuniu 68 organizações de 22 países.Para dirigi-lo centralizadamente, foi criado um Estado Maior civil, dirigido por Fidel Castro, Lula, Tomás Borge e Frei Betto, entre outros, e um Estado Maior militar, comandado também pelo próprio Fidel Castro, além do líder sandinista Daniel Ortega e o argentino Enrique Gorriarán Merlo.[1]O Foro de São Paulo, nos primeiros anos, permaneceu no anonimato, eficientemente protegido pela imprensa esquerdista brasileira, vindo a se tornar público, no Brasil, por ocasião do 7º Encontro, realizado na cidade de Porto Alegre em julho de 1997. Hoje, se o anonimato não é absoluto, pode-se afirmar que é muito reservado, pois a maioria dos brasileiros nem sabe que esta organização existe e quais são as suas finalidades.Embora não seja uma organização secreta, a documentação acerca do Foro de São Paulo jamais teve ampla divulgação, tendo sido inicialmente publicado apenas na edição doméstica do Granma, órgão oficial do Partido Comunista Cubano. Na edição internacional nada transpirou. Mais tarde, passou a ter algum tipo de noticiário restrito em poucos jornais de alguns países e, até numa revista editada na Argentina chamada “América Libre”, quase de circulação interna, dirigida por Frei Betto.Segundo Alejandro Peña Esclusa,[2] os diretores do Foro de São Paulo adotam formalmente diversos disfarces, a saber: o indigenismo, ou a suposta luta pelos direitos dos indígenas, para encobrir a formação de grupos guerrilheiros (Exército Zapatista de Libertação Nacional), e também a promoção do separatismo, argumentando que os territórios ocupados pelas tribos indígenas são próprios e não do Estado Nacional. Outro disfarce é o ecologismo radical que, alegando a proteção do meio ambiente, justifica a ação de terroristas que obstaculizam o avanço do Estado em obras públicas e de infraestrutura como rodovias, redes de energia elétrica etc. E finalmente, o de uma versão extremista da chamada Teologia da Libertação (Frei Betto, Leonardo Boff, D. Paulo Evaristo Arns), que dividiu a Igreja Católica para justificar a violência com argumentos supostamente cristãos.No Brasil, o disfarce é o MST, a esquerda da Igreja Católica, a CUT e outros sindicatos de esquerda, além de mais de uma dezena do ONGs de cunho esquerdista que defendem o “politicamente correto”.O objetivo do Foro de São Paulo é implantar o totalitarismo hegemônico na América Latina, via eleições “democráticas”, que ao final será convertido no modelo cubano em vigor, ou seja: O totalitarismo.Como o leitor pode perceber trata-se de uma organização que se mantém no anonimato para que seus projetos totalitários não sejam identificados antes que se complete o plano de dominação e implantação do pensamento hegemônico no Brasil e no continente Latino-americano.http://www.ternuma.com.brE AGORA, SABENDO DE TUDO ISSO, VOCÊ VAI FAZER O QUÊ??


Lula volta a cair nos braços do ditador Os internautas leram em um único lugar — aqui — que a reação de Lula às críticas de Hugo Chávez ao Congresso brasileiro eram conversa mole, papo-furado. Bingo! O Apedeuta deu uma entrevista à BBC e já disse que o ditador venezuelano é parceiro, e não um perigo para a América Latina, o que significa endossar, entre outras coisas, o que o vagabundo fez com a RCTV. Se a imprensa brasileira não estivesse corroída pelo servilismo ao PT, Lula seria tratado como o que de fato é: um aliado de Chávez, que só não repete aqui as práticas daquele porque as instituições brasileiras não deixam. Por enquanto ao menos. Mas "eles" já estão cuidando disso.Não foi só Lula. Marco Aurélio Sargento Garcia, capa-preta do PT e assessor especial do Babalorixá, também não viu nada de errado na ação do ditador. Disse e repito: eles estão juntos, são parceiros. Chávez e Morales roubaram a Petrobras brasileira na Bolívia, agora sob o comando da PDVESA, com a concordância de Lula. Não houve surpresa nenhuma. A imprensa nativa trata do chamado Foro de São Paulo, que reúne esquerdistas da América Latina, como uma "fantasia da direita". Sem que os repórteres levantem o traseiro da cadeira para investigar, indagam: "Cadê as provas?" Provas de quê? Perguntem a Garcia o que é o Foro. Perguntem a Lula, que é seu fundador. A escalada da ditadura venezuelana e a interferência do coronel golpista na Bolívia, no Equador, na Nicarágua, na Colômbia e até no México são as melhores evidências.Lula disse ainda algo aparentemente razoável, aparentemente racional: "Chávez tem suas razões para brigar com os Estados Unidos. E os Estados Unidos têm suas razões para brigar com a Venezuela. O Brasil não tem nenhuma razão para brigar com os Estados Unidos ou a Venezuela. Nós temos que aprender a respeitar a lógica legal de cada país. Eu não dou palpite nas políticas internas de nenhum país". Disse o óbvio? Uma pinóia!Lula está igualando uma ditadura a uma democracia. Está dizendo que cada uma delas tem seus motivos. Se falasse sinceramente, seria só delinqüência intelectual. Com sabe que seu juízo é falso, está fazendo uma escolha: a Venezuela. Por Reinaldo Azevedo
"Governo concede refúgio político a guerrilheiro das FarcEntre companheiros:http://conjur.estadao.com.br/static/text/46481,1Entre companheirosGoverno concede refúgio político a guerrilheiro das Farcpor Ronaldo HerdyO Comitê Nacional para Refugiados do governo petista deu a condição de refugiado político para o colombiano Francisco Antonio Cadena Colazzos, o Padre Medina, guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia acusado em seu país de terrorismo e de homicídios com motivação política. A decisão do Comitê, que funciona junto ao Ministério da Justiça, em Brasília, foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal que julga pedido de extradição de Medina feito pelo governo colombiano. Medina foi acusado pela revista Veja de intermediar doações dos colombianos envolvidos com terrorismo e narcotráfico à campanha presidencial petista anos atrás.Com a decisão do Conare, O STF deverá arquivar o pedido de extradição. Segundo o artigo 34 da Lei 9.474/97, “a solicitação de refúgio suspenderá, até decisão definitiva, qualquer processo de extradição pendente, em fase administrativa ou judicial, baseado nos fatos que fundamentaram a concessão do refúgio”.Medina é acusado na Colômbia de ter comandado ataque a uma unidade do Exército em 1991. Ele vive no Brasil desde 1997. Em 2005 ele foi detido na Rodoviária do Tietê, em São Paulo, pela Polícia Federal (que representava a Interpol) e desde então está preso no Presídio da Papuda em Brasília. O governo petista fez gestões para lhe conceder prisão domiciliar."SÓ NÃO VÊ, QUEM NÃO QUER !

06/07 - Chávez dá ULTIMATUM ao CongressoCaracas, 3 jul (EFE).- O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou nesta terça-feira (3) que, se nos próximos três meses, o Congresso do Brasil não ratificar o processo de adesão de seu país ao Mercosul, preparará "a solicitação de retirada" do bloco. Em um discurso televisionado, Chávez reiterou que a Venezuela quer outro sistema de integração na América do Sul. Ele voltou a responsabilizar alguns setores do Congresso brasileiro pelo atraso no processo de ratificação da entrada de seu país no Mercosul. "Vamos esperar até setembro. Não esperaremos mais, porque os Congressos do Brasil e do Paraguai não têm razão política nem moral para não aprovar nossa entrada. Se não o fizerem, vamos nos retirar até que haja novas condições", disse Chávez.Texto completo O presidente afirmou que a oposição do Brasil ao ingresso da Venezuela se deve ao desejo dos empresários brasileiros de eliminar as proteções aos produtores venezuelanos."Empresários venezuelanos, não vou deixá-los desamparados diante de ninguém, nem diante do Brasil, nem diante dos Estados Unidos, nem diante da Europa, nem diante do Irã, nem diante de ninguém", prometeu o governante.Além disso, advertiu os empresários brasileiros que, se a Venezuela não entrar no Mercosul, eles têm muito mais a perder do que os venezuelanos.Chávez ilustrou a afirmação com números sobre o crescimento das exportações brasileiras à Venezuela nos últimos anos, passando de US$ 539 milhões em 2003 a US$ 2,973 bilhões em 2006.Ele destacou que os Congressos da Argentina e do Uruguai já aprovaram a entrada da Venezuela no Mercosul. Por outro lado, qualificou de "impertinentes" as declarações do chanceler brasileiro, Celso Amorim, que disse que a Venezuela deveria se desculpar com o Congresso brasileiro para que a aprovação do ingresso fosse agilizada."A Venezuela não tem nada por que se desculpar. É o Congresso do Brasil que deve se desculpar por se imiscuir nos assuntos internos da Venezuela", afirmou Chávez.A polêmica começou quando os congressistas brasileiros criticaram a decisão da Venezuela de não renovar a concessão de transmissão da rede "Radio Caracas de Televisión" ("RCTV"). Em seguida, Chávez respondeu chamando-os de "papagaios" que repetem as palavras de ordem de Washington."Se o Brasil insistir em que a Venezuela tem que se desculpar, não entraremos (no Mercosul). Não estamos desesperados para entrar no Mercosul, e menos ainda quando sentimos que ali não há muita vontade de mudar", disse o governante."Se queremos a integração, é preciso mudar os paradigmas do capitalismo selvagem", disse Chávez, em alusão à suposta pretensão dos empresários brasileiros de impor suas condições ao resto dos membros do Mercosul, especialmente aos mais debilitados."Se nos pedirem que nos suicidemos e abramos nossa economia, não vamos fazê-lo, nem com o Mercosul, nem com a CAN (Comunidade Andina), nem com a Europa, nem com ninguém. Temos o dever de levantar nossa economia", defendeu.